Polyvinyl Records Compilation é um belo apanhado de faixas que fizemos dos lançamentos mais recentes de 2009 da Polyvinyl Records, ótimo selo independente americano baseado em Champaign, Illinois. Divirta-se!
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Billy Corgan, o eterno líder dos Smashing Pumpkins, numa ótima apresentação solo ao vivo no The Cellar Door, em Visalia, CA, US, no dia 26 de agosto de 2009, há quatro dias atrás, estreando sua nova turnê. Acompanhando Billy, a banda batizada de Spirits In The Sky, com algumas figuras ilustres como Dave Navarro, Linda Strawberry e Kevin Dippold. Além de canções próprias, Corgan recheou o setlist de grandes clássicos da história do rock'n'roll, foi de Velvet Underground, Pink Floyd, The Seeds... Confira!
Bruna Caram tem senso de humor, escreve muito e bem para caramba. É musical e dona de uma bela voz educada, respira nas regras da arte. Tem 22 anos e toda a graça e frescor de seus 22 anos, o que pode encantar o público masculino e já fez Hebe Camargo carimbar seu indefectível “gracinha!” Também já foi dito que Bruna canta sorrindo. Um sorriso franco de quem está inteira em cada verso, preocupada em interpretar tudo na exata. Um sorriso capaz de ser franco mesmo quando não é nada sorriso. Simpática é a vovozinha; a moça se impõe.
Neta da cantora de rádio Maria Piedade, Bruna nasceu em Avaré (SP), berço do tradicional festival de MPB. Caiu cedíssimo em caldeirão de sofisticadas referências musicais e, dos saraus e rodas de choro familiares, passou sem traumas para o profissionalismo aos 9 anos. Por uma década inteira, como integrante dos Trovadores Mirins, e depois, dos Trovadores Urbanos, ganhou jogo de cintura e valiosa quilometragem em contato com os mais diversos tipos de público.
O primeiro álbum-solo, lançado em dezembro de 2006 pela Dábliu Discos, chamava-se Essa Menina. No Japão, a faixa-título chegou a emplacar em playlists de rádios importantes. Aqui, a partir do sucesso de “Palavras do Coração”, Bruna passou a ser incluída na lista de talentos emergentes da MPB. Agora, seu segundo disco foi batizado Feriado Pessoal, nome da única composição própria que ela e seu elevado senso crítico se permitiram incluir no repertório. É ouvir e comprovar que a menina cresceu: o groove de sax alto, guitarra e piano elétrico decola a partir de um afro-beat à Fela Kuti, e Bruna mistura declaração de independência com um bem-humorado pé no traseiro.
Estamos diante de uma cantora com voz própria e que sabe o que quer. Não fica perdida na roda de samba da quebrada alheia, não entra de penetra em baladas eletrônicas, não compra pronto o modelito, o business plan e o tal do “posicionamento no mercado”. Bruna está cercada por uma turma talentosa de músicos e compositores jovens de São Paulo, companheiros de geração, amigos da música, do bar, da vida real.
Na capa, ela aparece rindo, radiante, no alto do edifício Copan, 35 andares acima do chão paulistano. Parece caçoar do horizonte de prédios, do cinza, da pressa, da síndrome do pânico a cada esquina. E é por aí mesmo. “Minha idéia era: esse som vai atravessar a cidade”, confirma Bruna. Feriado Pessoal pode ser refrescante ou energético, uma pausa antes ou depois de docemente se deixar engolir pela urbe. Ou dela fugir, como está literalmente expresso no folk estradeiro “Caminho Pro Interior” (de Otávio Toledo e J. C. Costa Netto), decorado com o trombone de Bocato e ukulele. “É meio Mallu Magalhães”, comenta Bruna, brincando. “Se quiserem que eu explique tintim por tintim, posso beber uma pinga e passar o dia inteiro contando. Mas queria que as músicas comunicassem imediatamente. A intenção é alcançar não só quem gosta de MPB, mas também quem curte outros gêneros.”
Bruna estudou piano desde os 7 anos e está se formando em Educação Musical pela Unesp. Até os 18, teve pouco contato com jazz e pop estrangeiro. O Clube da Esquina foi uma de suas fronteiras com o mundo pop, ligação que a primeira música do disco, “Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor”, permite retraçar. A recente pérola de Lô e Márcio Borges (gravada por Milton Nascimento em Pietá, de 2003) abre espaço em primeiro plano aos comentários blueseiros da guitarra do produtor Alexandre Fontanetti. Famoso pelos trabalhos com Rita Lee (Bossa’N’Roll é a maior referência) e Zélia Duncan, ele injeta diversidade nas três únicas músicas já conhecidas do repertório. “Gatas Extraordinárias”, hit de Cássia Eller com a assinatura de Caetano Veloso, não perde o suingue, mas ganha luxuoso arranjo de cordas que remete ao melhor da black music setentista. Na faixa final, Alexandre convida Christiaan Oyeens, especialista em violões havaianos de colo, para reinventar “Cuide-se Bem”, sucesso de Guilherme Arantes de 1976.
Nas composições inéditas, o produtor consegue proezas ainda mais expressivas, apoiado pelos pianos elétricos e sintetizadores vintage de Marcelo Jeneci, o baixo de Serginho Carvalho e ocasionais programações eletrônicas de Bruno Fiacadori. Com “Fim de Tarde”, de Juca Novaes e Edu Santana, ele e Bruna concretizam o pop/soul paulistano tão perseguido – em vão – pelo pessoal das décadas de 90 e 00. Em veia semelhante, a balada “Um momento”, de Otávio Toledo, explicita o sotaque na profusão de rimas em “einto”. Jamais passou pela cabeça de Bruna amenizar seu paulistês. “Não consigo cantar de um jeito que eu não falo”, explica ela.
A escolha do repertório, está sussurrado quase secretamente entre os agradecimentos, foi um “dramalhão”. Mas o parto difícil gerou filhos bonitos. Entre os destaques das pepitas garimpadas, está a sublime “Amor Escondido”, de Janaína Pereira. Originalmente um samba-choro, a canção ganha guitarra de colo, violão requinto (afinado uma quarta acima, para atingir notas mais agudas) e uma interpretação genial de Bruna, saboreando a doçura de cada verso como se fosse a última bala vermelha do pacote.
A bucólica “Em Paz”, escrita pelo jovem Pedro Altério com seus pais, Rita e Rafael, é outra obra inspiradíssima, com potencial para ser regravada em décadas futuras. Misturando violinos, cellos e guitarra filtrada por pedal wha-wha em seu belo arranjo, a complexa “Alquimia” revela outro baita compositor, Caê Rolfsen, 27 anos, elogiado violonista e um dos líderes da Gafieira São Paulo.
E há também a melodia sinuosa de “Nascer de Novo” (de Dani Black, prodigioso filho de Tetê Espíndola), cheia de notas “enganosas”, que proporciona a Bruna um tour de force vocal ao lado do piano de Marcelo Jeneci. Ao final da gravação, sem Auto-Tune ou qualquer outra maquiagem de defeitos, Alexandre Fontanetti deixou escapar, orgulhoso: “Que outra cantora da nova geração seria capaz de cantar essa música assim?” Repasso a pergunta a você e aconselho: ouça o disco inteiro. Com charme, jeitinho e simpatia, Bruna Caram se impõe.
Direção: Gabriel Kalim Mucci Produção: Chico Pedreira e Lucas Fazzio Fotografia: Otavio Pupo Dir. de Arte/Figurino : Fernanda Brenner Montagem: Marcelo Caldas Junqueira Produzido pela Geral Filmes
A idéia da Bad Rec Project aconteceu quando várias músicas incompletas, ou até mesmo completas estavam sendo esquecidas e deixadas para trás, nesse primeiro EP - “Leftovers” essas músicas ganharam nova roupagem. São músicas bastante sinceras, curtas e gravadas de um modo totalmente caseiro no Vegas, sem nenhum recurso técnico muito elaborado, somente microfone de computador, teclado, guitarras, gaita, vocais e com um adicional em algumas músicas de bateria e/ou teclado eletrônico no fruity loops. O nome do projeto se refere a isso, não tem nada o que esconder na verdade.
Bad Rec Project por Rodolfo Lima: “Caique Guimarães ou o Bad rec project, é um filho de Maceió, AL e da inocência do rock. Em cada melodia recitada, em cada música é possível se notar a influência de audições que o conquistaram desde sua puberdade musical até o cada qual no seu qual, já tô bem crescidinho, de hoje em dia. Rock lo-fi: Guided by Voices, Noise Addict. Grunge: Nirvana, Pearl Jam. Guitar: Dinosaur Jr., Built to Spill. Hardcore: Garage Fuzz, Street Bulldogs. Isso misturado daquela maneira despretensiosa (saiu misturado por que tá dentro e ninguém tira) é um belo exemplo da inocência do rock, já mencionada. Então o Caique Guimarães com um projeto de músicas mal gravadas, coloca pra fora o quanto música, filme, bebida, nicotina, amor e a busca pelo preenchimento do vazio da vida precisam ser exaltados, para o bem ou para o mal. Ah! Já falei da inocência do rock?”
Tente entender Leftovers:
01. Plan 9 from outer space - Surgiu depois de uma letra que fiz pra um amigo, a música era bastante diferente no começo, só voz e violão como na maioria delas. O teclado do início foi elaborado já na hora das gravações como forma de iniciar a parte mais lenta da música e dar entrada a parte mais emocional “time will not be such a trouble, all will came to us, i’m pretty sure of it”, a parte gritada do final é intencional, servindo pra dar mais ênfase ao que é dito. A música foi gravada com um teclado casio antigo, guitarra (o baixo tbm é feito na guitarra) e vocal, tudo gravado com um microfone de computador. Sendo sincero, essa foi a música que mais me satisfez, o resuldado ficou muito bom, pelomenos ao meu ver. O nome da música se refere ao filme de 1959 do Ed Wood que é classificado como filme-b assim como diz na música “beers and drums in a cold evening and when is calm a b-movie might be great” mas não há uma ligação direta com esse filme.
02. Talk, the telephone - Na verdade foi composta em uma madrugada conversando com um amigo, com esperanças de montar uma banda lo-fi, tendo em mente um som parecido com o do Beat Happening, mas essa idéia nunca chegou a ser colocada em prática, foi dai que decidi gravá-la. A frase falada no começo reflete bem como o resultado final soou pra mim “that’s the worse music ever made” que ao final das contas ficou tão tosca, que ficou legal. A letra é uma historinha sobre um telefone chamado Talk. A bateria foi gravada no Fruit Loops com adicionais de guitarras e vocais gravados com mic de pc.
03. Bruce Campbell - Foi uma brincadeira com uma música de um projeto conceitual de um amigo alagoano chamado Adryan Jobrunbo, a música composta pra esse projeto chamava-se Isobel Campbell e inicialmente era simplesmente um plágio da mesma com a mesma melodia sendo que se referindo ao ator de filmes b novamente. Já no período das gravações o que foi surgindo era totalmente diferente, só a letra foi aproveitada e a melodia foi inspirada em Guided By Voices, uma das maiores influências do projeto, muita microfonia no começo, 2 guitarras e 2 vocais foram gravados, uma música bem simples, que teria bateria eletrônica mas acabou que o resultado ficou legal sem a presença da mesma.
04. Bring me love - É a música mais trabalhada e com a letra que mais gosto do disco. A melodia teve como inspiração as músicas da banda Eels e foram gravados teclado e bateria no fruit loops sem a adição de nenhum outro instrumento físico, somente gaita e vocais. No pré-refrão foram adicionados mais de 5 vocais tentando de alguma forma plagiar os backing-vocals das cantoras negras da música gospel. A frase do final da música refere-se ao disco “In a bar, Under the sea” da banda belga dEUS.
05. Squeegee - É um “lo-fi metal” que conta com muita microfonia, guitarras e vocais distorcidos (na verdade, o vocal foi cantado dentro de um copo), o resultado final foi o que menos me agradou, mas é uma música bastante sincera. A letra é a mais antiga, de 2006, inicialmente em português, também feita pra um amigo.
Caio Bosco é um músico, cantor, compositor e produtor da cidade do Guarujá, litoral de São Paulo que começou a carreira como um dos integrantes do Radiola Santa Rosa, grupo de Hip Hop experimental. Ele está lançando seu primeiro trabalho solo, intitulado Diamante EP, um mix de Rock, Soul, MPB e música alternativa.
O EP traz ao público uma prévia do primeiro álbum que está previsto para o final deste ano. Com três músicas especiais para esse EP como “Na2SO4+2H2O”, inspirada na música “Água e Sal” de Walter Franco, cedida e abençoada pelo próprio autor.
Produzido e quase todo gravado por Caio, o disco conta com mixagens e remixagens de Quim Vasconcellos (Argila Music, Maskavo Roots), Alexandre Basa (Turbo Trio, Black Alien), Buguinha Dub (Nação Zumbi, Lucas Santtana, Cidadão Instigado) e Emerson Tripah (Sabão Em Pedra, Satori Studio).
Caio Bosco com a qualidade que mostra em seu Diamante EP, provoca uma grande expectativa para seu álbum cheio, pois a impressão que o disquinho deixa, é a de que há criatividade de sobra, uma enxurrada de boas idéias, que por não caber nas poucas faixas de um EP, transbordam.
Bandas suecas e francesas invadem o festival No Ar Coquetel Molotov em setembro
Chegando à sua sexta edição, o Festival No Ar Coquetel Molotov vem trazendo em sua grade de shows internacionais atrações da França e da Suécia para shows no Recife e em outras cidades do país. O No Ar 2009 recebeu a chancela do Consulado Geral da França e do Ministério da Cultura e integra a programação de eventos do Ano da França no Brasil convidando Sebastien Tellier, Zombie Zombie e François Virot como representantes da França para o evento.
O festival, que acontece no Recife neste ano entre os dias 18 e 19 de setembro, apresenta mais uma vez shows que fazem parte do projeto Invasão Sueca. Nesta edição, os suecos que viajam até o Brasil para turnês no Recife e em mais quatro cidades são Those Dancing Days, Britta Persson e Loney, Dear. Com shows que ocorrerão entre o Teatro Guararapes e o Auditório Tabocas, o festival No Ar Coquetel Molotov terá ainda exibições de filmes, debates, workshops e feira cultural nos dias que antecedem os principais momentos no Centro de Convenções de Pernambuco.
França - Desde 2005, o Coquetel Molotov conta com o apoio do Consulado Geral da França no Brasil para a realização de apresentações de grupos e artistas franceses e francófonos no país para promover um intercâmbio real de ações e culturas entre estes dois países. Após o festival no Recife, os grupos franceses percorrem algumas capitais brasileiras para novos shows. Zombie Zombie e François Virot passam por Fortaleza (Órbita | 18/09), São Paulo (CCJ | 20/09 e Studio SP | 23/09) e Curitiba (25/09). Já Sebastien Tellier, se apresenta também em São Paulo (SESC Pompéia | 17/09) e no Rio de Janeiro (Circo Voador | 19/09).
O cantor/compositor/multi-instrumentista francês Sebastien Tellier é um artista de múltiplos talentos e com bastante reconhecimento na área musical. Ao lançar seu primeiro disco em 2001, "L'incroyable Vérité", Tellier foi convidado pelo Air para abrir seus shows durante a turnê daquele ano. Nos últimos anos, vem se destacando como produtor e remixando e emprestando seu talento para outros músicos. Seu mais recente trabalho, “Sexuality”, foi lançado em 2008 e contou com a produção de Guy-Manuel Homem de Christo, do Daft Punk. Seu disco transita tanto pela influência clássica de compositores como Ennio Morricone e Giorgio Moroder quanto pelo R&B americano de Justin Timberlake e Beyoncé.
Etienne Jaumet (sintetizadores) e Cosmic Neman (bateria) formam o Zombie Zombie, um duo de música eletrônica que, como o próprio nome sugere, se inspira em filmes de terror e em trilhas sonoras densas para criar uma música que “explora a sensação de medo que cresce profundamente dentro de você”. Sustos à parte, Zombie Zombie utiliza sons de pianos, percussão, bateria, theremim com gritos, pianos de brinquedo, gravador de fitas e mais uma série de artefatos analógicos para criar esse clima sombrio-dançante que vem sendo cada vez mais requisitado para tocar em festivais europeus.
A terceira atração francesa a integrar a grade do festival No Ar Coquetel Molotov é o músico François Virot. Natural de Lyon (França), o músico aprendeu a tocar guitarra com 7 anos, inspirado em gente como Kurt Cobain, Prong e até Bryan Adams! De lá até aqui, Virot lançou incontáveis demos para vender nas casas onde tocava. Seu disco “Yes or No” foi gravado de forma lo-fi proposital com uma guitarra, às vezes duas; um vocal, as vezes dois, ou três; uma chuva acústica de bate-palmas; batidas e pedaços de percussão. Apesar da aparente precariedade, suas músicas se assemelham ao formato Animal Collective de composição, crescendo ao vivo com melodias marcantes que chamam a atenção de qualquer um à sua frente.
Suécia - Chegando ao seu quarto ano de sucesso, a Invasão Sueca é um projeto realizado pelo Coquetel Molotov em parceria com o Swedish Institute promovendo turnês pelo país de novos nomes da cena musical sueca. A Invasão Sueca recebeu por dois anos consecutivos o título de Melhor Show Internacional e Melhor Festival através de enquete popular realizada pelo Guia da Folha de São Paulo. Neste ano, Those Dancing Days, Britta Person e Loney, Dear se apresentam, além do Recife, nas cidades de Fortaleza (Órbita | 18 e 19/09), São Paulo (SESC Pompéia | 24 e 25/09) e Porto Alegre (Beco | 26/09).
Those Dancing Days é formado por cinco garotas suecas que, assim como na maioria dos casos, se conheceram na escola para formar uma banda. Um ano depois de lançarem seu primeiro EP em 2007, a banda foi contratada pela Wichita Records para gravar seu primeiro disco oficial "In Our Space Hero Suits". De lá pra cá, o quinteto obteve boa repercussão fora de seu país de origem ao serem citadas pela revista NME e ainda indicadas ao MTV Europe Music Awards. Com shows sempre animados e concorridos pela Inglaterra, Suécia e Alemanha, a banda já foi considerada como uma boa e revigorante mistura de Blondie com The Slits.
A cantora Britta Persson vem conquistando fãs pelo mundo através de suas letras inteligentes levadas por uma melodia pop que consegue acompanhar os altos e baixos que um amor sugere. Britta descobriu seu talento para música enquanto estudava ciências na Universidade de Vaxjo. Quando não estava ocupada no seu trabalho de assistente de laboratório, Britta se aventurava em pequenos shows no campus da universidade ou em clubes locais. Seu disco mais recente "Kill Hollywood Me" veio a ser lançado no ano passado e possui músicas simples, diretas e ingênuas. O disco foi gravado em três semanas e foi produzido pela própria Britta ao lado do percussionista sueco Per Nordmar.
O último invasor deste ano atende pelo nome de Emil Svanängen, mas é mais conhecido pelo pseudônimo Loney, Dear. Emil é multi-instrumentista e expert em gravações caseiras, apresentando um trabalho que já saiu em quatro álbuns caseiros nos últimos três anos. Desde a infância, estudou clarinete e simultaneamente desenvolveu um interesse por música pop elaborada com sintetizadores. Com o apelido Loney, Dear, Emil conseguiu alguns feitos interessantes como o fato de ter vendido um pouco mais de três mil discos feitos à mão durante shows e pela Internet. Loney, Dear já dividiu palcos com Sonic Youth, Bloc Party, Clap Your Hands Say Yeah, Devendra Banhart, Joanna Newsom e muitos outros.
No Ar Coquetel Molotov Shows com Sebastien Tellier, Zombie Zombie, François Virot, Those Dancing Days, Britta Persson e Loney, Dear Recife - Centro de Convenções de Pernambuco (Teatro Guararapes e Auditório Tabocas) Dias 18 e 19 de setembro de 2009 Mais informações: www.coquetelmolotov.com.br
Gomez numa recente apresentação ao vivo no 10.000 Lakes Music Festival, em Detroit Lakes, MN, USA, no dia 22 de julho de 2009, há um mês atrás (sic). O quinteto tocou, entre alguns hits, algunhas novas canções do novo álbum lançando em março deste 2009, A New Tide, entre estas, "Airstream Driver" e "Little Pieces". Sensacional!
Flávia Bittencourt - "Todo Domingos" Por Beto Feitosa
Em seu segundo trabalho Flávia Bittencourt viaja na obra de Dominguinhos. O CD Todo Domingos, em edição independente, mostra uma cantora forte que ousa e experimenta. Ela coloca seu toque pessoal em cada uma das 12 releituras especialíssimas escolhidas na imensa obra do compositor.
Por ser de lá, na certa por isso mesmo. Flávia Bittencourt é de São Luis, Maranhão. Dominguinhos é de Garanhuns, Pernambuco. Os dois estados no Nordeste brasileiro, região de cultura rica e de forte identidade musical. Flávia e Dominguinhos são artistas do mundo. Ela, jovem e talentosa cantora atenta aos movimentos mais delicados de sua arte. Ele sanfoneiro e compositor consagrado, autor de diversos sucessos que permeiam o inconsciente coletivo. A mistura dos dois se mostra mágica em um álbum de nobre abordagem contemporânea.
Nesse encontro Flávia deita belíssima voz, cheia de ritmo, em clássicos como "Lamento sertanejo", "Tenho sede" e "Abri a porta". Com coragem chega até a "Eu só quero um xodó", música das mais presentes no dia-a-dia do país. E – pasmem – ela consegue trazer vida nova partindo de elementos do bumba-meu-boi e da música flamenca. Os arranjos foram maturados de maneira coletiva com a banda. “Geralmente eu penso na música, começo a cantá-la sozinha e as idéias começam a surgir”, conta Flávia. No disco passam arranjos assinados por Jayme Vignoli, Leandro Saramago, Luiz Flavio Alcofra, Silvério Pontes, Alessandro Cardoso, Gérson da Conceição, Charlles da Costa, Thiago França e Rogério Fernandes.
Flávia está irresistível em "Sete meninas", dessas gravações quentes que fazem até o chão dançar contagiado pelos metais e percussão. Ao mesmo tempo se mostra especialmente lírica na releitura delicada para "Tenho sede". E esquenta com tons de reggae "Abri a porta", hit pop do grupo A Cor do Som no início dos anos 80.
E a festa soma presenças. A celebração de Dominguinhos se estende a seus parceiros. Aqui um painel variado que vai de Gilberto Gil a Guadalupe; de Djavan a Manduka; de Toinho até Anastácia, a mais presente. Passa também a presença de Jorge Benjor, celebrado na música "O Babulina", lançada por Dominguinhos em 1976.
Mais eis que o próprio compositor se faz presente, voz agreste acolhedora e sanfona aconchegada no peito, na íntima "Diz amiga". A amiga em questão não resistiu e incluiu uma composição própria e inédita, "Seu Domingos", homenagem dentro da homenagem.
A difícil seleção de repertório parte de uma carreira de mais de 40 anos do compositor. Assim que revelou ao homenageado a intenção de fazer o disco, Flávia ganhou apoio de Dominguinhos que ofereceu a ela discos raros, em que ela mergulhou em horas de pesquisa. “Foi um processo difícil porque eu tinha material pra fazer alguns discos e tinha que escolher só 12 faixas. Mas também não queria deixar de lado alguns clássicos que são tão lindos”, revela.
A relação de Flávia Bittencourt com a música de Dominguinhos vem dos discos que o pai ouvia em casa. Mais tarde, já colegas de profissão, o encontro nos bastidores de um evento em que se apresentavam. O compositor convidou a cantora para interpretar o clássico De volta pro aconchego. O caminho de amizade levou Dominguinhos a participar do primeiro CD de Flávia, Sentidos, lançado em 2005.
O novo passo entrelaça ainda mais as histórias. Ele, longa estrada percorrida e em plena atividade levando sua música onde o povo está. Ela, segundo CD e construindo uma história sincera e apaixonada por sua música. Juntos em Todo Domingos, a voz de Flávia Bittencourt e a obra de Dominguinhos foram feitos um para o outro, basta ouvir.
O ARCO VOLTAICO surgiu na zona norte do Rio de Janeiro, em meados de 2007, através das cinzas do FEED ME, antiga banda de seus membros. A banda é formada por: Allan (vocal, guitarra), Dony (guitarra ,vocal), Renato (Baixo) e Zozio (bateria).
Em seu EP de estréia intitulado CÒDICE, lançado via Transfusão Noise Records em parceria com a Pisces Records, a banda faz um Rock garageiro, com uma pegada mais punk, e guitarras reverberadas cheias de delay e tremolos dando um lance meio Surf music frenético e psicótico.
CÓDICE foi gravado entre Outubro de 2008 e Abril de 2009, tendo baterias e baixos gravados em um stúdio de um velho conhecido de seus integrantes, no bairro do Méier, onde a banda já havia gravado diversas vezes, ainda com o nome Feed Me.
Depois de ter gravado baixos e baterias, foi decidido que gravariam o restante em outro lugar. Buscando uma sonoridade melhor, a banda parte pra um homestudio de um amigo; músico e produtor musical, chamado Paoli, como já havia visto um show do Arco e gostado do som da banda, ele se ofereceu pra gravar o restante e produzir tudo, na maior boa vontade, e sem cobrar nada, via Rapadura Discos.
O disco tem 7 faixas, que de cara começa logo com DISSOLUTO, talvez a melhor e mais poderosa música do disco, com um riff de guitarra psicótico cheio de delay, e que ainda tem um final total garageiro com um órgão setentista, gravado pelo Paoli, que segura a base pra um solo entupido de Fuzz.
A segunda música é UD 45, que começa com um lance meio jazz, e um baixão segurando a base, até que a música explode para um riff veloz, cru e reverberado, tendo como refrão, um coro quase que selvagem.
Em seguida, LOGO EXTINTO, música de pegada bem roqueira, e guitarras com slide que puxam uma forte melodia vocal.
VÓRTICE VENDETA, que tem seu riffizinho meio bisonho e meio chiclete, saiu de uma jam entre o Allan, e o Tuninho (guitarrista da Sofia pop).
Em seguida vem ET CETERA, um punk rock muito rápido e esquisito, que traz um baixão alucinante, cheio de chorus e guitarras em afinações estranhas, dando um efeito loucasso.
A penúltima é GOÉCIA, música que começa com um riff de guitara bem “rock a lá Stooges”, e que já mostra o lado mais pop da banda, com uma melodia vocal bem legal.
A música que encerra o disco é DEMIURGO, música estranha , com efeitos estranhos no vocal, guitarras cheias de eco (pra variar) e que tem um refrão marcado pela bateria e percussões, bem tribal e selvagem, que vem acompanhado por um xilofone louco dando a melodia, também gravado pelo Paoli. A música ainda tem um final surpreendente e bem catastrófico e arrastado, meio Stoner, a lá Black Sabbath.
As baterias do disco foram gravadas pelo Guilherme, que saiu pouco tempo antes do disco ficar pronto, dando lugar para o Zozio assumir as baquetas, que também é baterista da Sofia Pop e Fenos Gastos, o que deu um gás surpreendente pra banda.
O Eels participou do MySpace Transmissions, e essa participação gerou o EP de 12" Transmissions Session 2009 (capa acima), disponibilizado para download free. Acústica, a sessão conta com canções do recente álbum Hombre Lobo, “In My Dreams”, “That Look You Give That Guy” e “Tremendous Dynamite”, além de “My Beloved Monster”, de Beautiful Freak, que fez enorme sucesso na trilha sonora do filme Shrek e “Girl From The North Country”, cover para a música de Bob Dylan.
Pissed Jeans, banda de Allentown, Pennsylvania, praticante de noise rock e hardcore punk, formada em 2004 por Bradley Fry, Randy Huth, Matt Kosloff e Sean McGuinness, está lançando seu terceiro álbum, King of Jeans (capa acima), via Sub Pop. As primeiras faixas liberadas são “False Jesii Part 2” e “Dream Smotherer”.
False Jesii Part 2 Half Idiot Dream Smotherer Pleasure Race She Is Science Fiction Request for Masseuse Human Upskirt Lip Ring Spent R-Rated Movie Dominate Yourself Goodbye (Hair)
"These Are My Twisted Words" é uma das novas canções que o Radiohead vem gravando ultimamente. Semana passada ela vazou ou foi "vazada" por aí. Ontem, a banda a disponibilizou gratuitamente na waste, sua loja virtual. A sonoridade está entre Kid A e In Rainbows. Provavelmente o quinteto de Oxford irá tocá-la em suas próximas apresentações. Confira.
"So here's a new song, called 'These Are My Twisted Words'.
We've been recording for a while, and this was one of the first we finished. We're pretty proud of it.
There's other stuff in various states of completion, but this is one we've been practising, and which we'll probably play at this summer's concerts. Hope you like it."
Better Looking Records Compilation é um belo apanhado de faixas que fizemos do catálogo da Better Looking Records, gravadora fundada em 1999 em Los Angeles, San Diego por Paul Fischer. Divirta-se!
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