1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer

Autor de 1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer esquece do rock brasileiro, mas dá destaque à MPB... e diz "Quero saber mais sobre Raul Seixas"
[por Jotabê Medeiros]

Paixão dos anglofalantes, as listas de melhores sempre dão o que falar - geralmente para o mal. Mas listas de fôlego, pela abrangência, têm menor chance de ser alvo da maledicência.

É o caso desse novo livro 1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer (Sextante , R$ 45,50, 960 páginas), um baita compêndio editado por Robert Dimery. O volume compila os discos considerados mais relevantes por 90 jornalistas e críticos de música (primordialmente do Hemisfério Norte).

O organizador fez um grande esforço mundializante, tentando enxergar além de seu umbigo (isso não era comum até pouco tempo atrás). O resultado ilustra que nunca se assumiu com tanta ênfase o quanto a música brasileira foi e é influente. 'Eu vou procurar saber mais sobre Raul Seixas', prometeu Robert Dimery, em entrevista ao Estado por e-mail, esta semana.

Um respeitável número de discos brasileiros engrossa a lista final: Francis Albert Sinatra & Tom Jobim (1967), Beach Samba (Astrud Gilberto, 1967), João Gilberto & Stan Getz (ambos, 1963), Caetano Veloso (Caetano Veloso, 1968), Mutantes (1968), Clube da Esquina (Milton & Lô Borges, 1972), Construção (Chico Buarque, 1971), Ogum Xangô (Gil & Jorge Benjor, 1975), África Brasil (Jorge Ben, 1976), Gravado ao Vivo no Canecão (Tom/Vinicius/Toquinho/Miúcha, 1977), Vento de Maio (Elis Regina, 1978).

Quase tudo entre os anos 1960 e 1970. Nos anos 1990, ressurge Caetano Veloso, com Circuladô (1991); o Sepultura comparece com Arise (1991) e Roots (1996); um outsider, o iugoslavo Suba (que viveu em São Paulo e morreu num incêndio), consegue a proeza de emplacar seu único disco, São Paulo Confessions (1999). E a filha de João Gilberto, Bebel, marca o início do século com Tanto Tempo (2000). Os baianos, de fato, não são fracos: a irmã de Caetano, Maria Bethânia, emplacou Âmbar (1996), mesmo ano de Alfagamabetizado (Carlinhos Brown), também na lista.

Artistas das outras constelações entraram na lista: Piazzolla, Baaba Maal, Madredeus, Tom Waits, Zappa, Buena Vista, Youssou N'Dour. Obviamente, o leitor vai dar pela falta de muita gente, como Tom Zé, Secos & Molhados, Raul Seixas. Mas o fato é que os ingleses e os americanos, de uns 10 anos para cá, começaram a incluir nos seus créditos teóricos o peso da música do Brasil na produção internacional. No jornal The Guardian, no dia 23 de agosto, Alexis Petridis fez um longo artigo sobre a criatividade da música brasileira dos anos da ditadura.

O volume 1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer não é um livro inútil. Só pelo levantamento historiográfico (as fichas técnicas dos discos, as fotos de capa, as listas de músicas, mais de 900 imagens) já seria uma respeitável fonte de referência.

Você acredita que sua pesquisa para 1001 Discos é um tipo de trabalho de historiador? Você tem esse tipo de ambição? Ou é apenas um ponto de vista jornalístico? Você procura também um sentido musical?

Bem, não posso reivindicar ser um historiador musical, tenho medo! Você levantou um ponto interessante. Nossa ambição original era simplesmente juntar 1001 discos significativos ou influentes de um abrangente leque de gêneros musicais dos últimos 50 anos. Alguns foram grandes hits; outros atravessaram completamente o planeta quando foram lançados. Mas, ao fazer isso, inevitavelmente nós criamos um livro que habilita o leitor a traçar uma história da música pop em todas suas formas gloriosas, de Sinatra nos anos 50 aos White Stripes hoje. Primeiramente, sou um fã de música. Como editor do livro 1001 Discos, eu procurei difundir a palavra sobre a boa música que eu gosto e procurei achar música nova que eu poderia ajudar a difundir uma palavra a respeito.

Há discos muito vanguardísticos e experimentais no seu livro, e também discos mais comerciais, como Justin Timberlake e outros. Após todas as escolhas de críticos e jornalistas, você teve alguma responsabilidade no balanço final?

Fico feliz que tenha mencionado que há um monte de discos experimentais no meu livro. Garimpei a lista inicial de 1001 discos com um tornado criativo que atende pelo nome de Tristan de Lancey (ele é autor do design do livro, e eu acho que fez um trabalho fantástico). Agora, há certos discos que você simplesmente tinha de colocar lá, as pessoas ficariam um pouco chateadas se não os vissem lá - Revolver, dos Beatles; Getz/Gilberto; Justified do Justin Timberlake; CrazySexyCool, do TLC, por exemplo. Grandes hits. Mas queríamos ter algo 'deixado para trás' na lista também. Foi, definitivamente, uma decisão política. Às vezes eram os jornalistas que nos sugeriam 'clássicos perdidos', às vezes Tristan e eu é que sugeríamos algum. Acho que, sim, eu tive a palavra final no equilíbrio da lista.

Para muita gente, com a chegada da nova era da internet, MP3, iPods e badulaques eletrônicos para ouvir e fazer música, a noção de álbum está em xeque-mate. Qual sua opinião sobre isso?

Boa questão. É claro, agora que as pessoas podem baixar faixas individuais de um álbum de forma tão barata, a idéia de um disco como uma seleção de faixas juntadas deliberadamente por um artista pode ser... quadrada e fora de moda. O álbum tem um futuro? Eu acho que sim, acho que haverá sempre gente suficiente que queira o pacote musical inteiro que um álbum te dá, mais do que faixas individuais. Mas eu só estou falando aqui por causa da música. Uma das glórias de alguns dos elepês sobre os quais você vai ler em 1001 Discos é o trabalho de arte que vem com eles. Pense na capa no primeiro disco de Elvis, no Ziggy Stardust de Bowie ou mesmo em Dummy, do Portishead. É uma das grandes responsáveis pela forma como os álbuns 'funcionaram' historicamente - os fãs devoram as capas, as notas do encarte, e mesmo os miolos do vinil como seu devorassem a música também. Acho que esse lado da coisa não vai desaparecer - basicamente, as pessoas querem baixar música barata e colocar nos seus iPods e muitos deles não estão preocupadas com a embalagem. O que, no meu modo quadrado e fora de moda de ver as coisas, é uma vergonha.

Como vê hoje as mudanças do mundo da música, os processos eletrônicos. E o que achou da estratégia de lançamento do disco In Rainbows do Radiohead (lançado na internet e cujo preço é determinado pelo comprador)?

Quanto mais ferramentas para fazer música, mais jeitos de as pessoas terem acesso, melhor. A experiência com websites e o marketing direto aos fãs sem a intervenção de uma companhia de discos, como os Arctic Monkeys fizeram em seu primeiro disco, me lembra o punk rock nos anos 1970, quando eclodiram vários selos pequenos, independentes. Toda a ética do 'faça você mesmo' é incrivelmente excitante. A decisão do Radiohead de deixar as pessoas pagarem quanto quiserem pelo disco deles soa para mim como uma idéia original numa indústria em que idéias originais estão a milhas de distância (e é um disco muito, muito bom, por sinal). Não funcionaria com qualquer banda, especialmente as que estão começando, mas para um grupo estabelecido como o Radiohead - para quem o dinheiro não é realmente uma preocupação - acho que é um passo interessante e criativo. Por sinal, a banda inglesa The Charlatans decidiu fazer exatamente a mesma coisa, mas eles tiveram a má sorte de anunciar seus planos apenas algumas horas antes do Radiohead, e o Radiohead atraiu toda a atenção.

Você acha que os músicos mais modernos, hoje em dia, devem soar como se pertencessem a todo lugar e a nenhum ao mesmo tempo?

Pessoalmente, eu não quero perder minhas origens. Quero sempre saber de onde vim, porque é uma parte importante do que sou, algo que carregarei por toda minha vida. Acredito na preservação da identidade musical das diferentes culturas, e não gosto de música que abandona completamente suas raízes. Acho que é possível para um artista moderno falar para pessoas no mundo todo sem perder o contato com suas raízes.

Por que não tem jornalista sul-americano entre os críticos de sua lista?

Não há uma razão específica - é só a questão do que pudemos contatar naquele momento, e aqueles que puderam dar o retorno para a gente de que estavam disponíveis e interessados. Eu procurei contar com um amplo espectro de escritores, e conseguimos envolver jornalistas de toda a Europa até a África do Sul e a Austrália.

Surpreendentemente, há um número muito expressivo de músicos brasileiros no seu livro: Caetano Veloso, Tom Jobim, Maria Bethânia, Bebel Gilberto, Gilberto Gil, Carlinhos Brown, Mutantes. Todos são de uma corrente aqui batizada de MPB. Não há quase rock. Você conhece Raul Seixas, um pioneiro do rock no Brasil?

Bem, é verdade que a maior parte dos artistas brasileiros apresentada é da MPB. Temos Os Mutantes lá também, e você vai achar dois discos do Sepultura, cujo rock soa poderoso. Mas estou sempre procurando achar mais sobre música de fora da Inglaterra e Estados Unidos e a música brasileira é uma que quero saber mais a respeito. Agora, você me indica um nome novo. Eu vou procurar saber mais sobre Raul Seixas. Devo dizer que gosto muito do disco de estréia de Os Mutantes - tão jovem, tantas idéias, tanta energia.

Você já está planejando um novo volume para um futuro próximo? Com o mesmo número cabalístico, 1001?

Sim, vai sair uma edição revisada no ano que vem. Vamos tirar alguns álbuns que achamos que não resistem ao teste do tempo, e vamos trocar por alguns que achamos mais vigorosos. E permanecerá o número cabalístico: 1001.


Info & Buy: BuscaPéMercadoLivreSubmarinoAmazonCD UniverseInsound7digital

Vampire Weekend - 4 Songs

Vampire Weekend é de New York e faz um som que podemos chamar de rock de vanguarda passeando pelo continente africano com uma pitada de música brasileira. Formado pelos amigos Ezra Koenig, Rostam Batmanglij, Chris Tomson e Chris Baio, a banda se conheceu na Universidade de Columbia, NY. Eles conseguem fazer ao mesmo tempo, um rock dançante e experimental. Um dos melhores grupos da nova safra, na minha humilde opnião.

4 Songs:
MP3: Mansard Roof
MP3: A-Punk
MP3: M79
MP3: Cape Cod Kwassa Kwassa
4 Bonus:
MP3: Ladies Of Cambridge [aka Boston]
MP3: Walcott/One [Live, Take Away Show]
MP3: Exit Music (For a Film) [Radiohead cover]
MP3: Cape Cod Kwassa Kwassa [Black Dominoes remix]

Sites: vampireweekend.com | myspace.com/vampireweekend

Info & Buy: BuscaPéMercadoLivreSubmarinoAmazonCD UniverseInsound7digital

100 Best Rock and Roll Songs

O blog 4DL.Biz postou as 100 melhores canções de Rock and Roll de todos os tempos, focando-se, principalmente nos primódios do gênero. Não sei se este foi lançado oficialmente ou se foi iniciativa do próprio blog. Mas de uma coisa eu sei, a coleção é do tipo "satisfação garantida ou seu dinheiro de volta".

Músicas:
01. Rock Around The Clock (DeKnight / Freedom) / Bill Haley & His Comets
02. Jailhouse Rock (Leiber / Stoller) / Elvis Presley
03. Great Balls Of Fire (Hammer / Blackwell) / Jerry Lee Lewis
04. Be-Bop-A-Lula (Vincent / Davis) / Gene Vincent
05. Let’s Twist Again (Mann / Appell) / Chubby Checker
06. My Mustang Ford (C.Berry) / Chuck Berry
07. I Saw Her Standing There (McCartney / Lennon) / The Beatles
08. Berry Rides Again (J.Kay) / Steppenwolf
09. Trying To Get To You (McCoy / Singleton ) / Gillan
10. I’m Gonna Be A Wheel Someday (Bartholomew / Hayes / Domino) / Paul McCartney
11. Rip It Up (Blackwell / Marascalco) / Elvis Presley
12. Hey Good Lookin’ (Williams) / Gene Vincent
13. Sugar Babe (Robinson) / Jimmi Powell
14. Whole Lotta Shakin’ Going On (Lewis) / Jerry Lee Lewis
15. Roll Over Beethoven (Berry) / E.L.O.
16. Shake Your Moneymaker (E.James) / Fleetwood Mac
17. Scuttle Buttin’ (S.R.Vaughan) / Stevie Ray Vaughan And Double Trouble
18. Tutti Frutti (LaBostrie / Little Richard) / Elvis Presley
19. Cruisin’ (Vincent / Davis) / Gene Vincent
20. Down The Line (Orbison) / Jerry Lee Lewis
21. My Baby Left Me (Crudup) / Creedence Clearwater Revival
22. Show Business (Young / Young / Scott) / AC/DC
23. L.A. Girls (Agnew / Charlton / McCafferty / Sweet) / Nazareth
24. Don’t Be Cruel (Blackwell / Presley) / Elvis Presley
25. Long Tall Sally (Johnson / Penniman / Blackwell) / The Beatles
26. Tulane (C.Berry) / Chuck Berry
27. Working Up A Sweat (Cooper / Bruce) / Alice Cooper
28. Waitin’On You (B.B.King / F.Washington) / Livin’Blues
29. Blue Suede Shoes (Perkins) / Elvis Presley
30. I Got A Baby (Matthews) / Gene Vincent
31. Choo choo mama (Lee) / Ten Years After
32. Hi Fi Mama (Beard / Gibbons / Hill) / ZZ Top
33. In The Mood (Lee) / Rush
34. Just Because (Shelton / Shelton / Robin) / Jerry Lee Lewis
35. The House Is Rockin’ (S.R.Vaughan / D.Bramhall) / Stevie Ray Vaughan And Double Trouble
36. Hound Dog (Leiber / Stoller) / Elvis Presley
37. Roll Engine Roll (VanLeeuwen) / Shocking Blue
38. Under My Wheels (Bruce / Dunaway / Ezrin) / Alice Cooper
39. Hold On To Your Hat (Jagger / Richards) / The Rolling Stones
40. Beating Around The Bush (Young / Young / Scott) / AC/DC
41. Teenage Nervous Breakdown (George / Kibbee) / Nazareth
42. Baby Won’t You Let Me Rock ‘N’ Roll You (Lee) / Ten Years After
43. Jet Lagged (Norman / Spencer) / Smokie
44. Ice Cream Man (Brim) / Van Halen
45. Night Rider (Pomus / Shuman) / Elvis Presley
46. Get Out Of My Way (McCartney) / Paul McCartney
47. Party On The Patio (Beard / Gibbons / Hill) / ZZ Top
48. Dressed To Kill (Agnew / McCafferty) / Nazareth
49. Maybellene (Chuck Berry) / Jerry Lee Lewis
50. The Cat Crept In (Chapman / Chinn) / Mud
51. Travelin’ Band (Fogerty) / Creedence Clearwater Revival
52. Misery (C.Berry) / Chuck Berry
53. Say Mama (Meeks / Earl) / Gene Vincent
54. Ready Teddy (Blackwell / Marascalco) / Elvis Presley
55. Tight As (Lennon) / John Lennon
56. Good Golly Miss Molly (Blackwell / Marascalco) / The Swinging Blue Jeans
57. Can The Can (Chapman / Chinn) / Suzi Quatro
58. Scratch-N-Sniff (S.R.Vaughan / D.Bramhall) / Stevie Ray Vaughan And Double Trouble
59. Rip This Joint (Jagger / Richards) / The Rolling Stones
60. Child Of Mine (D. Kirwan) / Fleetwood Mac
61. Echoes Of Love (Bachelor / Roberts) / Elvis Presley
62. Sticks And Stones (T.Turner) / Jerry Lee Lewis
63. B.B. Class Road (Parsons / Davison) / The Byrds
64. Highway Lady (Peyronel) / UFO
65. Sad Sad Sad (Jagger / Richards) / The Rolling Stones
66. After All These Years (Starr / Warman) / Ringo Starr
67. Tell Me All The Things You Do (D. Kirwan) / Fleetwood Mac
68. You Never Can Tell (C.Berry) / Chuck Berry
69. Dirty, Dirty Feeling (Leiber / Stoller) / Elvis Presley
70. Rock And Roll (Bonham / Jones / Page / Plant) / Led Zeppelin
71. Unbelievable (Dylan) / Bob Dylan
72. Slippin’ And Slidin’ (Bocage / Collins / Penniman) / John Lennon
73. Pink Thunderbird (Peek / Davis) / Gene Vincent
74. Ooby Dooby (Moore / Penner) / Creedence Clearwater Revival
75. Rock And Roll Music (Berry) / The Beatles
76. Love Struck Baby (S.R.Vaughan) / Stevie Ray Vaughan And Double Trouble
77. Milk And Alcohol (Lowe / Mayo) / Dr. Feelgood
78. 48 Crash (Chapman / Chinn) / Suzi Quatro
79. Hippy Hippy Shake (Romero) / The Swinging Blue Jeans
80. If You Think I Don’t Need You (West / Cooper) / Elvis Presley
81. Just Because (B. Shelton / J. Shelton / Robin) / Paul McCartney
82. I Bet You’re Gonna Like It (Killen / Riley) / Jerry Lee Lewis
83. Don’t Let Go (Stone Jesse) / Jeff Jynne
84. Out of Control (Frey / Henley / Nexon) / The Eagles
85. Love Sweet Love (Van Leeuwen) / Shocking Blue
86. Mean Woman Blues (Demetrius) / Roy Orbison
87. Dyna-mite (Chapman / Chinn) / Mud
88. Matchbox (Perkins) / The Beatles
89. Turn On Your Receiver (Agnew / Charlton / McCafferty / Sweet) / Nazareth
90. Rock’n'Roll Damnation (Young / Scott / Young) / AC-DC
91. Wheels On My Heels (Tepper / Bennett) / Elvis Presley
92. Good Golly Miss Molly (Blackwell / Marascalco) / Jerry Lee Lewis
93. Stood Up (Dickerson / Herrold) / Stray Cats
94. There Goes My Heart Again (Domino) / Fats Domino
95. Lucille (Collins / Penniman) / Little Richard
96. Tiger Feet (Chapman / Chinn) / Mud
97. Bad Girl (Beard / Gibbons / Hill) / ZZ Top
98. Shake That Tambourine (Giant / Baum / Kaye) / Elvis Presley
99. Rude Mood (S.R.Vaughan) / Stevie Ray Vaughan And Double Trouble
100. Whole Lotta Rosie (Young / Young / Scott) / AC/DC

Download via Rapidshare (192kbs): Part 1 | Part 2 | Part 3 | Part 4


Info & Buy: BuscaPéMercadoLivreSubmarinoAmazonCD UniverseInsound7digital

Top 8 da Semana

Este é nosso novo top semanal, nesta semana são 8 canções, 7 novas e uma nem tanto. Temos canções novas de bandas novas, como Glasvegas e Tokyo Police Club, bandas novíssimas como Screaming Tea Party, Human Bell, The Notwist, Real Ones e Black Kids e pra finalizar, uma gravação ao vivo de Jeff Buckley. Divarta-se!

MP3's:

1. Glasvegas - Daddy's Gone [mp3]

2. Screaming Tea Party - Death Egg [mp3]

3. Tokyo Police Club - Graves [mp3]

4. Human Bell - Outposts of Oblivion [mp3]

5. The Notwist - Good Lies [mp3]

6. Real Ones - Outlaw (Edited Version, Web Rip) [mp3]

7. Black Kids - I'm Not Gonna Teach Your Boyfriend How To Dance With You [mp3]

8. Jeff Buckley - Dream Brother (Live at L' Olympia) [mp3]

Info & Buy: BuscaPéMercadoLivreSubmarinoAmazonCD UniverseInsound7digital

Gene - Gideon Coe Session, 6music, 8/11/2004

Gene foi uma banda britânica surgida entre o início e meados dos anos 90, formada por Martin Rossiter (vocal), Steve Mason (guitar), Kevin Miles (bass) e Matt James (drums). Lançou alguns álbuns de relativo sucesso, principalmente o primeiro, Olympian de 1995, mas restrito ao Reino Unido e arredores. Aqui temos algumas sessões de rádio e versões demo do álbum Libertine.

* Gideon Coe Session (6music) - 8/11/04
Gene's final radio session, before we knew it was all over...
01. Long Sleeves For The Summer [mp3]
02. Interview [mp3]
03. Let Me Move On [mp3]

* 2000 demo taken from the Libertine Sessions
04. Rising For Sunset (demo) [mp3]
05. Baby I'm Sorry (demo) [mp3]

* Classic BBC session track as the Gene boys cover Take That
06. Back For Good (Live Lounge 24/1/00) [mp3]

* Steve Mason interview on Steve Lamacq (6music) 2/2/06
07. Steve talks about Gene and his new band [mp3]

Fan Site: http://www.lewisslade.com/genemusic

Info & Buy: BuscaPéMercadoLivreSubmarinoAmazonCD UniverseInsound7digital

Interpol no Brasil, dias 11/13/15 Março 2008

Enfim é chegado o grande dia, os nova-iorquinos do Interpol inciam sua turnê em terras brasilis. Eles se apresentarão em três capitais começando por São Paulo hoje dia 11, na Via Funchal, no Rio de Janeiro a apresentação será no dia 13, na Fundição Progresso, e para encerrar os shows no país o grupo vai tocar em Belo Horizonte no dia 15, no Chevrolet Hall.

O Interpol é um dos representantes da cena que revitalizou o pós-punk britânico nos últimos anos. Em sua primeira passagem pelo Brasil, o Interpol apresentará a turnê de seu terceiro álbum, "Our Love To Admire", lançado em 2007. Uma oportunidade única para os fãs acompanharem a performance de palco de uma das melhores bandas de rock da atualidade.

Formada em 1998, a banda lançou o primeiro álbum em 2002, Turn on the Bright Lights, e logo ganhou reconhecimento por sua sonoridade influenciada pelo som do Joy Division. Dois anos depois, chegou às lojas o segundo disco, Antics, que tornou o grupo mais conhecido e aumentou sua base de fãs. Our Love To Admire, cuja turnê vem ao Brasil, saiu no ano passado. Entre os principais hits da banda estão canções como "Obstacle 1", "PDA", "Slow Hands", "Evil" e "Mammoth".

O Interpol é formado por Paul Banks (voz e guitarra), Carlos Dengler (baixo e teclado), Sam Fogarino (bateria) e Daniel Kessler (guitarra e back vocals).

locais e ingressos


Alguns bootlegs do Interpol:
Love Will Get You Down [live recordings]
Peel Sessions, April 26 2001
Unknow Pleasures [bootleg compilation]
Especial Interpol no Rock For Masses

Sites: Interpol no Brasil | Site oficial do Interpol | MySpace do Interpol | Comunidade da turnê | Superclip Interpol

Info & Buy: BuscaPéMercadoLivreSubmarinoAmazonCD UniverseInsound7digital

10 Songs Live on TV's Shows [V.4]

Temos aqui, o quarto volume de 10 Songs Live on TV's Shows, são 10 canções executadas por 10 grandes bandas/artistas, como Animal Collective, Spoon, Bloc Party, The National, The Editors, Sea Wolf, Tori Amos, Björk (foto acima), Bright Eyes e Devendra Banhart nos mais famosos shows de TV, como os de Conan O`Brien, Jimmy Kimmel, Jay Leno e o Saturday Night Live.

MP3's:
1. Animal Collective - “#1” (Conan 10/05/2007)
2. Spoon - “You Got Yr Cherry Bomb” (SNL 10/06/2007)
3. Bloc Party - “Flux” (Conan 10/04/2007)
4. The National - “Apartment Story” (Ferguson 09/26/2006)
5. Editors - “And End Has a Start” (Leno 09/21/2007)
6. Sea Wolf - “You’re a Wolf” (Kimmel 09/25/2007)
7. Tori Amos - “Bouncing Off The Clouds” (Leno 10/01/2007)
8. Björk - “Wanderlust” (Conan 09/27/2007)
9. Bright Eyes - “Four Winds” (Leno 09/26/2007)
10. Devendra Banhart & The Spiritual Boner - “Lover” (Conan 09/26/2007)

Credits and thanks: Culture Bully

Info & Buy: BuscaPéMercadoLivreSubmarinoAmazonCD UniverseInsound7digital

A Saga Indie [v.2]

A Saga Indie em seu segundo volume de uma série que continuamos agora, que traz, periodicamente, 10 novas canções em mp3 de 10 artistas indies (ou quase) diferentes (muitas vezes parecidos), em sua maioria novos mas, também com alguns veteranos, pinçadas deste maravilhoso mundo da grande rede.

Para este segundo volume, vamos conhecer Minipop, Thrice, A Place To Bury Strangers, The Hourly Radio, Chris Stills, His Name Is Alive, Sunday Drivers, Division Day e reencontrar Iron & Wine e Band Of Horses.

Um Abraço! Divarta-se!

A Saga Indie [v.2]

1. Minipop, Like I Do [MP3]
2. Thrice, Digital Sea [MP3]
3. A Place To Bury Strangers, To Fix A Gash In Your Head [MP3]
4. The Hourly Radio, Gun In Hand [MP3]
5. Chris Stills, Fool For Love [MP3]
6. Iron & Wine, Innocent Bones [MP3]
7. Band Of Horses, Is There A Ghost [MP3]
8. His Name Is Alive, Go To Hell Mountain [MP3]
9. Sunday Drivers, The Sweetest Disguise [MP3]
10. Division Day, Enjoy The Silence [Depeche Mode cover] [MP3]

(Clique com o botão direito do mouse, depois em "Salvar destino como..." = Right Click, Save As)

>>> Conheça também o Volume 1 desta saga.

Sites: Minipop, Thrice, A Place To Bury Strangers, The Hourly Radio, Chris Stills, Iron & Wine, Band of Horses, His Name Is Alive, Sunday Drivers e Division Day.

Info & Buy: BuscaPéMercadoLivreSubmarinoAmazonCD UniverseInsound7digital

Thom Yorke - Acoustic on BBC Radio 2

Thom Yorke deu entrevista no programa de Jonathan Ross na BBC Radio 2 no dia 26 de janeiro/2008, falando sobre In Rainbows e revelando que este foi baixado no Reino Unido (UK) à um valor médio de 4 libras. Thom também falou sobre a trilha que Jonny Greenwood fez para o filme ‘There Will Be Blood’ (‘Sangue Negro’) e a manobra que deixou este de fora da indicação para o Oscar de melhor trilha sonora, falou também a respeito de seus filhos serem fãs de Red Hot Chilli Peppers, entre outros assuntos. Entremeando o bate-papo, Thom cantou duas canções, ‘Reckoner’ com violão e ‘Everything In Its Right Place’ com teclado.

Thom Yorke - "Reckoner" (MP3)
Thom Yorke - "Everything In Its Right Place" (MP3)

Sites: radiohead.com | inrainbows.com | okradiohead.blogspot.com

Info & Buy: BuscaPéMercadoLivreSubmarinoAmazonCD UniverseInsound7digital

Lucas dos Anjos - Continua (2007)

Lucas dos Anjos lança primeiro disco intimista e sofisticado
Parceria com Felipe Fantoni acerta arranjos e o tom certo para composições
[por Gustavo Reis]

Está lançado o primeiro CD de Lucas dos Anjos, Continua. Feito de forma completamente independente, esse primeiro álbum surgiu da idéia de Felipe Fantoni, produtor e diretor musical (junto com Lucas) do álbum. O resultado: oito músicas próprias de Lucas e um cover, Meu vício é você, de Adelino Moreira, todas com arranjos de Fantoni e Lucas e de audição surpreendente: leve e descompromissadamente refinada.

Continua foi todo gravado no home estúdio de Felipe Fantoni entre outubro de 2006 e janeiro de2007 Além de Fantoni, participaram também o tecladista André Lima, o baterista e percussionista Luiz Paulo e as cantoras Clarisse Raposo e Christina Rosa. Na faixa Meu vício é você, Sara Svat participa com o acordeón. Fantoni é figurinha carimbada quando se fala em contrabaixo em BH e tem se apresentado com Pedro Morais, Júlia Ribas, Kiko Klaus e Selmma Carvalho; André Lima foi tecladista do Berimbrown, Black Sonora, Nono Osso, Márcio Brant, Ian Guedes, Selmma Carvalho, Júlia Ribas e, atualmente, é integrante das bandas Cumbaquê, Poizé e Refinaria; e Luiz Paulo era o baterista do Berimbrown antes de se mudar para a Europa.

As composições foram feitas entre maio e dezembro de 2006 sempre de forma muito particular e rápida: “O que me inspira é, antes de tudo, fazer algo que é meu e que faz sentido pra mim. Nesse processo, não sei precisar que estado de espírito me influência mais. Já fiz músicas me afogando em lágrimas e dobrando de rir. Mas sempre sozinho. E sempre as acabava rapidamente, finalizando com a gravação no computador de casa”, conta Lucas. As influências musicais do cantor ficam claras em Continua: Lenine, Paulinho Moska, Cássia Eller, Zeca Baleiro, Wado, Los Hermanos, Mombojó e, claro, a bagagem de serestas, sambas e sambas-canção, trazida da infância e adolescência em Sete Lagoas.

Lucas considera a simplicidade o ponto forte do álbum. “As músicas e todo o processo foram despretenciosos e o álbum me soa assim: bem sincerão, intimista, agradável, tranqüilo, de sonoridade palatável, simples e, ao mesmo tempo, sofisticado nos arranjos. As letras são meio de confessionário e isso pode ser legal”. Outro ponto forte do disco é a qualidade dos músicos e a participação deles em cada faixa, traduzindo o que se quis dizeremcada música.

A idéia inicial de gravar um repertório cover para tocar em bares e casas noturnas evoluiu para a gravação de um demo despretensioso a partir do material de autoria de Lucas dos Anjos registrado precariamente no computador. E deu certo! O custo da gravação foi baixíssimo, considerando o gabarito dos músicos. O maior montante do orçamento ficou para a prensagem do CD, de alto nível. O processo mais cuidadoso e que levou mais tempo foi a mixagem e masterização do áudio, feitos por Fantoni com brilhantismo: dificilmente se vê um resultado como o que se pode conferir em um home studio.

Lucas é autoditada no violão e teve algumas aulas para melhorar o conhecimento teórico. “É um currículo sonoro que me servirá como um registro de qualidade (ou não). Mas entenda profissionalização como algo despretensioso como o resto, quero é tocar e Continuar o processo, por isso o CD Continua é um grito pra mim mesmo. E tomara que dê certo”.

Faixa a Faixa:

1. Nem eu (Lucas dos Anjos)
Balada hit certeiro: letra “fundo do poço”, voz e violões delicados, contrabaixo avolumando o ambiente com a discrição de Fantoni, o teclado retrô na medida certa e a bateria definindo o clima de fim de tarde na praia. A música abre o disco com chave mais que de ouro e aponta para o que vem pela frente no álbum. Vale ainda o rótulo de primeiro hit do álbum.

2. Continua (Lucas dos Anjos)
O baixo marcado e a bateria fagueira daquele jazz das antigas, cabaresco, dão o tom charmoso a “Continua”, um quase pedido de ajuda: entra muito bem na seqüência do trabalho. O teclado dá o clima de desamparo que a letra ora pede e fecha o arranjo com a precisão de acertar no tom. “E acabou”!

3. Aqui se faz, aqui se paga (Lucas dos Anjos)
O violão da bossa-nova ganha uma cama suingada do contrabaixo numa das melhores letras do disco. A voz de Lucas vem clara e mais solta, assim como em Continua, e prossegue coerente na seqüência do álbum.

4. É tão tarde (Lucas dos Anjos)
A percussão e o baixo arrastados dão o tom certo ao lamento da canção, que leva uma roupagem clean ao estilo que lembra Paulinho Moska.

5. Eu tento (Lucas dos Anjos)
Faixa com a levada mais contemporânea até aqui: cabem nela Los Hermanos, Roberto Carlos, Bonsucesso Samba Clube e Mombojó. A letra ganha um tom mais prosaico assim como a interpretação e a guitarra, ora reverberada lembrando Mombojó, ora marcial, apontando aos Los Hermanos, vão bem demais, obrigado, em perfeita sintonia com o clima vassourinha na caixa.

6. Pelo ar (Lucas dos Anjos)
De volta ao clima sofisticado no disco, esta canção acerta em cheio na métrica de letra e melodia. As programações retrô detalhadas, a levada suingue-balada, o violão dedilhado, o baixo inteligente e o backing vocal etéreo fazem justiça ao nome da música. Outro hit do disco.

7. Meu vício é você (Adelino Moreira)
Única faixa que não é de autoria de Lucas dos Anjos, “Meu vício é você” (não, ela não se chama boneca de trapo!), de Adelino Moreira, ganhou uma versão voz/ baixo/acordeon, dando destaque à interpretação. A escolha dela para o disco aponta o tom de ironia presente no trabalho de Lucas, que, até agora, passou mais discreto aos não iniciados no mineirismo de raiz.

8. Suas cores (Lucas dos Anjos)
Voz e violão melancólicos numa bela canção dedilhada ao estilo de Cartola, Nelson Gonçalves e velha guarda.

9. Infinitivo Esperar (Lucas dos Anjos)
O clima acertado das programações dá uma áurea chuvosa ao violão e voz melancólicos, enquanto o contrabaixo joga peso no conjunto. O resultado é uma canção triste com ares contemporâneos.

| Download via Badongo | Download via Tramavirtual |

Sites: lucasdosanjos.com | myspace | tramavirtual | orkut

Info & Buy: BuscaPéMercadoLivreSubmarinoAmazonCD UniverseInsound7digital