Oito motivos para você não perder o show mais esperado dos últimos anos pelo público brasileiro
[Por Abonico e Luiz Alberto Moura do Mondo Bacana]
Precisa? Enfim, sendo eu um grande fã da banda (minha tatuagem não me deixa mentir) não precisaria de motivo algum a mais. Esse show é daqueles itens obrigatórios na vida de todo mundo que tem mais de 25 anos e escuta rock decente. Mesmo assim, resolvi enumerar alguns itens que (tentem) convencer aqueles que ainda não se sintam tentados pela banda de Thom Yorke e cia a ir até Rio de Janeiro (20 de março) ou São Paulo (22) ou pelo menos acompanhar à transmissão ao vivo pelo canal de TV por assinatura Multishow.
Esta é a maior e mais importante banda dos últimos vinte anos
Bom, só isso já valeria gastar seus parcos R$ 200 no ingresso. Mas só para situar, desde os Smiths não se via, lá fora, uma banda causar tamanha comoção e agrupar uma horda de seguidores – não se tratam de apenas fãs. Algumas conseguiram por pouco tempo como o Nirvana, que, por motivos óbvios, não foi muito além dos primeiros anos da década de 90. Além disso, eles conseguiram juntar coisas ditas impossíveis como a fúria do punk e a complexidade do rock progressivo.
Ok Computer
Foi a partir do lançamento deste disco, em 1997, que eles saíram do time das bandas ditas “normais” e assumiram um papel de vanguardistas no rock. É daqueles discos que fogem ao padrão “três ou quatro músicas boas” dos lançamentos dos últimos anos. Todas as faixas são significativas: trazem algo novo, original, em arranjos ousados, em uma mistura de rock com algo que a música eletrônica fazia na época (o título do disco é uma alusão à explosão techno daquela época). Figura fácil em qualquer lista dos melhores álbuns de rock de todos os tempos.
Poucas bandas sobreviveram tanto tempo lançando discos tão ousados e diferentes entre si.
Pois é. Depois de Ok Computer ficou no ar (inclusive entre a banda) aquele pensamento de “o que fazer agora?”. O perigo era se repetir e fracassar na tentativa de um “Ok Computer – Volume II”. Então, eles tocaram o foda-se e botaram na praça Kid A e Amnesiac. Um seguido do outro (com espaço de um ano entre eles, pouquíssimo usual hoje em dia) e experimentais até o talo. Tiraram o peso das costas e puderam planejar melhor os discos mais “rock”. Se é que se pode chamar o Radiohead APENAS de rock. Em tempo: Kid A é o álbum mais vendido da banda até hoje.
Johnny Greenwood
O multiinstrumentista dentuço por si só já é uma atração. Para quem gosta de experimentos com guitarras, pedais, teclados e outras parafernálias ele é um prato cheio. Se o Thom Yorke é a alma da banda, o compositor, Greenwood é quem faz a máquina andar. Torta, barulhenta, fora do tempo, mas anda. E muito.
A oportunidade de ver (e ouvir) clássicos do rock contemporâneo
Sabe aquele show que chega ao Brasil com 20 anos ou mais de atraso e no qual você canta “Satisfaction”, “Roxanne” ou “Smoke On The Water” ao lado do seu tio de 50 anos? Pois é, essa é a chance de conferir algumas das músicas mais importantes e emblemáticas de anos recentes como “Idioteque”, “No Surprises” e “Paranoid Android” (esta, uma das melhores de todos os tempos).
Kraftwerk como banda de abertura
Esqueça os Los Hermanos e a horda de fãs insuportáveis da (boa) banda dos barbudos. A coisa é chegar nem assim tão antes, mas o suficiente para ver os alemães do Kraftwerk. Da primeira vez que eles vieram, no Free Jazz de 1999, dividiram o palco com o Massive Attack. Ou seja, os caras costumam pintar por aqui com parceiros de primeiríssimo nível. Vai ser divertido ver (apesar de só restar um da formação original) os germânicos e suas experimentações eletrônicas. Muito do Radiohead vem do Kraftwerk. Logo, é bom reparar no que uma influenciou a outra.
O palco
Não espere algo megalômano tipo Kiss ou Michael Jackson. O Radiohead sabe combinar o som com imagens de uma forma inteligente e nada circense. Tudo muito bem feito, com elegância, feito pra atingir ainda mais quem está assistindo.
Quando eles voltarão?
É bom lembrar que a vinda do Radiohead já foi “prometida e descumprida” milhões de vezes, e se tornou até lenda – um famoso jornalista “cravou” várias vezes que eles viriam ano após ano em um extinto grande festival. Mas não se sabe se o raio vai cair mais vezes no mesmo lugar. Portanto, é melhor não arriscar.
MP3: Radiohead - “Idioteque”
MP3: Radiohead - “No Surprises”
MP3: Radiohead - “Paranoid Android”
Links: radiohead.com • myspace • okradiohead
Compre CDs e MP3s do Radiohead:
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• Insound
• 7digital
[Por Abonico e Luiz Alberto Moura do Mondo Bacana]
Precisa? Enfim, sendo eu um grande fã da banda (minha tatuagem não me deixa mentir) não precisaria de motivo algum a mais. Esse show é daqueles itens obrigatórios na vida de todo mundo que tem mais de 25 anos e escuta rock decente. Mesmo assim, resolvi enumerar alguns itens que (tentem) convencer aqueles que ainda não se sintam tentados pela banda de Thom Yorke e cia a ir até Rio de Janeiro (20 de março) ou São Paulo (22) ou pelo menos acompanhar à transmissão ao vivo pelo canal de TV por assinatura Multishow.
Esta é a maior e mais importante banda dos últimos vinte anos
Bom, só isso já valeria gastar seus parcos R$ 200 no ingresso. Mas só para situar, desde os Smiths não se via, lá fora, uma banda causar tamanha comoção e agrupar uma horda de seguidores – não se tratam de apenas fãs. Algumas conseguiram por pouco tempo como o Nirvana, que, por motivos óbvios, não foi muito além dos primeiros anos da década de 90. Além disso, eles conseguiram juntar coisas ditas impossíveis como a fúria do punk e a complexidade do rock progressivo.
Ok Computer
Foi a partir do lançamento deste disco, em 1997, que eles saíram do time das bandas ditas “normais” e assumiram um papel de vanguardistas no rock. É daqueles discos que fogem ao padrão “três ou quatro músicas boas” dos lançamentos dos últimos anos. Todas as faixas são significativas: trazem algo novo, original, em arranjos ousados, em uma mistura de rock com algo que a música eletrônica fazia na época (o título do disco é uma alusão à explosão techno daquela época). Figura fácil em qualquer lista dos melhores álbuns de rock de todos os tempos.
Poucas bandas sobreviveram tanto tempo lançando discos tão ousados e diferentes entre si.
Pois é. Depois de Ok Computer ficou no ar (inclusive entre a banda) aquele pensamento de “o que fazer agora?”. O perigo era se repetir e fracassar na tentativa de um “Ok Computer – Volume II”. Então, eles tocaram o foda-se e botaram na praça Kid A e Amnesiac. Um seguido do outro (com espaço de um ano entre eles, pouquíssimo usual hoje em dia) e experimentais até o talo. Tiraram o peso das costas e puderam planejar melhor os discos mais “rock”. Se é que se pode chamar o Radiohead APENAS de rock. Em tempo: Kid A é o álbum mais vendido da banda até hoje.
Johnny Greenwood
O multiinstrumentista dentuço por si só já é uma atração. Para quem gosta de experimentos com guitarras, pedais, teclados e outras parafernálias ele é um prato cheio. Se o Thom Yorke é a alma da banda, o compositor, Greenwood é quem faz a máquina andar. Torta, barulhenta, fora do tempo, mas anda. E muito.
A oportunidade de ver (e ouvir) clássicos do rock contemporâneo
Sabe aquele show que chega ao Brasil com 20 anos ou mais de atraso e no qual você canta “Satisfaction”, “Roxanne” ou “Smoke On The Water” ao lado do seu tio de 50 anos? Pois é, essa é a chance de conferir algumas das músicas mais importantes e emblemáticas de anos recentes como “Idioteque”, “No Surprises” e “Paranoid Android” (esta, uma das melhores de todos os tempos).
Kraftwerk como banda de abertura
Esqueça os Los Hermanos e a horda de fãs insuportáveis da (boa) banda dos barbudos. A coisa é chegar nem assim tão antes, mas o suficiente para ver os alemães do Kraftwerk. Da primeira vez que eles vieram, no Free Jazz de 1999, dividiram o palco com o Massive Attack. Ou seja, os caras costumam pintar por aqui com parceiros de primeiríssimo nível. Vai ser divertido ver (apesar de só restar um da formação original) os germânicos e suas experimentações eletrônicas. Muito do Radiohead vem do Kraftwerk. Logo, é bom reparar no que uma influenciou a outra.
O palco
Não espere algo megalômano tipo Kiss ou Michael Jackson. O Radiohead sabe combinar o som com imagens de uma forma inteligente e nada circense. Tudo muito bem feito, com elegância, feito pra atingir ainda mais quem está assistindo.
Quando eles voltarão?
É bom lembrar que a vinda do Radiohead já foi “prometida e descumprida” milhões de vezes, e se tornou até lenda – um famoso jornalista “cravou” várias vezes que eles viriam ano após ano em um extinto grande festival. Mas não se sabe se o raio vai cair mais vezes no mesmo lugar. Portanto, é melhor não arriscar.
MP3: Radiohead - “Idioteque”
MP3: Radiohead - “No Surprises”
MP3: Radiohead - “Paranoid Android”
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