Ortinho, compositor e cantor pernambucano, faz contundente crítica social – sem perder a criatividade, a poesia, o humor e o ritmo.
Sumido de Pernambuco, diziam que ele tinha abandonado a música. Desiludido, lendejavam que teria retomado sua veia de artista plástico e rumado pras Oropas. Correu boato de que o cantor havia virado locutor de rádio, apresentando programa de culinária agrestina. Já os maldosos sussurravam que, enfiado no fiado, o pernambucano teria arrumado um trampo de promoter no circuito do forró universitário. Besteirada.
Escondido pelas lendas que ele mesmo criava, Ortinho – nascido Wharton Coelho, em Caruaru, há 33 anos –, depois que encerrou a participação na banda Querosene Jacaré, estava era inventando. Na miúda, concebia sua obra magna: Ilha do Destino. Seu primeiro CD solo nasce graças a um trabalho incansável de depuração estilística – e o resultado é um som de RG único.
Nada fácil, para quem mixa na mesma canção maracatu e rock, rap e repente, ciranda e funk. Já houve quem definisse seu som como o rock’n’roll, se parido no Alto do Moura; já teve quem lesse em sua música uma pós-embolada, rústica, melódica e rasteira. Não poderia dar outra: afinal, no altar do cantor e compositor comparecem entidades como Dona Lia de Itamaracá, Ascenso Ferreira, Tom Zé, Jackson do Pandeiro, Jorge Ben, Luiz Gonzaga e até o rei Reginaldo Rossi.
Acrescente ao caldo um pouco do nosso cancioneiro clássico, outro tanto de maracatu atômico; adicione, em partes iguais, pop, rock e funk dos 70, tempere com poesia surrealista e pronto – a invenção está à mesa.
MP3's:
1. Alto Zé do Nada (Ortinho e Vange Milliet)
2. Faquir (O romance de Paulo Victor) (Ortinho e Zeca Baleiro)
3. Mulambo (Ortinho)
4. O Engano do Humano (Ortinho e Arnaldo Antunes)
5. Sangue de Bairro (Ortinho)
Sites: ortinho.com.br | myspace | tramavirtual | reciferock (fonte)
Info & Buy: BuscaPé • MercadoLivre • Submarino • Amazon • CD Universe • Insound • 7digital
Sumido de Pernambuco, diziam que ele tinha abandonado a música. Desiludido, lendejavam que teria retomado sua veia de artista plástico e rumado pras Oropas. Correu boato de que o cantor havia virado locutor de rádio, apresentando programa de culinária agrestina. Já os maldosos sussurravam que, enfiado no fiado, o pernambucano teria arrumado um trampo de promoter no circuito do forró universitário. Besteirada.
Escondido pelas lendas que ele mesmo criava, Ortinho – nascido Wharton Coelho, em Caruaru, há 33 anos –, depois que encerrou a participação na banda Querosene Jacaré, estava era inventando. Na miúda, concebia sua obra magna: Ilha do Destino. Seu primeiro CD solo nasce graças a um trabalho incansável de depuração estilística – e o resultado é um som de RG único.
Nada fácil, para quem mixa na mesma canção maracatu e rock, rap e repente, ciranda e funk. Já houve quem definisse seu som como o rock’n’roll, se parido no Alto do Moura; já teve quem lesse em sua música uma pós-embolada, rústica, melódica e rasteira. Não poderia dar outra: afinal, no altar do cantor e compositor comparecem entidades como Dona Lia de Itamaracá, Ascenso Ferreira, Tom Zé, Jackson do Pandeiro, Jorge Ben, Luiz Gonzaga e até o rei Reginaldo Rossi.
Acrescente ao caldo um pouco do nosso cancioneiro clássico, outro tanto de maracatu atômico; adicione, em partes iguais, pop, rock e funk dos 70, tempere com poesia surrealista e pronto – a invenção está à mesa.
MP3's:
1. Alto Zé do Nada (Ortinho e Vange Milliet)
2. Faquir (O romance de Paulo Victor) (Ortinho e Zeca Baleiro)
3. Mulambo (Ortinho)
4. O Engano do Humano (Ortinho e Arnaldo Antunes)
5. Sangue de Bairro (Ortinho)
Sites: ortinho.com.br | myspace | tramavirtual | reciferock (fonte)
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Um comentário:
Ou falto alguma coisa do trabalho dele com o Junio Barreto!!
muito bom !
fiquei conhecendo essa semana quando eu soube do show em sp no dia 9 no auditório ibirapuera.
Se você não conhece o trabalho deles da uma olhada que eu tenho certeza que você vai gosta !
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