Jesus & Mary Chain - Peel Sessions

Senhoras e Senhores, orgulhosamente apresentamos... Jesus & Mary Chain... Uma das prediletas da casa... Sonhe!!!
O álbum tem 21 faixas. Aqui, temos uma pequena mostra de 3 faixas.

Just Like Honey
You Trip Me Up (Acoustic)
My Girl (The Temptations Cover)

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Só o Barulho Salva

Um disco "inaudível", que virou o assunto mais comentado do pop em meados dos anos 80. Duas décadas depois, Jim Reid fala do efeito Psychocandy (Por Juliana Zambelo)

No começo dos anos 80, Jim e William viviam do seguro-desemprego e passavam os dias jogados no sofá, deixando muito tempo correr até que resolveram começar a se mexer. A mola propulsora foi o desgosto com o estado da música, cheia de new romantics e pop ordinário. Tivesse sido lançado um único bom disco de rock naquela época, eles costumam dizer, teriam atravessado a vida em frente à tevê. Não sabiam tocar nada. Fazer aulas estava fora de questão — dava muito trabalho e ia contra tudo aquilo que eles tinham aprendido com o punk —, então simplesmente compraram guitarras e saíram para formar bandas, cada um para o seu lado. William errou pela cidade, enquanto Jim logo se uniu a um colega de escola, Douglas Hart, que aplicava em seu baixo a mesma tentativa de autodidatismo. Depois de quebrar a cabeça durante alguns meses, os Reid perceberam que vinham desde o princípio correndo atrás da mesma idéia de banda e de música e resolveram que deveriam buscá-la juntos. Douglas foi na cola. "Nossas primeiras demos pareciam com alguma coisa dos Ramones, mas tanto quanto gostávamos de Ramones nós queríamos encontrar nosso próprio som e criar alguma coisa nova, única", lembra Jim.
Estamos entrando em 1984.
Bobby Gillespie, grande fã de Syd Barrett, um dia emprestou uma fita do ex-Floyd de um amigo.
Desavisado, encontrou em um dos lados do cassete algumas daquelas gravações demo. Não tardaria para que ele assumisse as baquetas do Mary Chain e, ato contínuo, ligasse para um antigo conhecido na tentativa de marcar alguns shows. Era Alan McGee, que nessa época gerenciava um clube e dava os primeiros passos com o seu próprio selo, chamado Creation. O primeiro show na capital inglesa aconteceu em junho daquele ano, no Living Room de McGee. "Eles fizeram um barulho incrivelmente demente. Era inacreditável que alguém gostasse daquilo ou, pior, pudesse pensar em trabalhar com eles", conta. "Eram todos loucos. Quietos, mas loucos." Alan, tão louco quanto, tornou-se agente da banda.

Leia o texto completo na revista BIZZ 196. Já nas bancas.
J&MC na Bizz

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